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Membros dos Narcóticos Anônimos participam da palestra realizada pelo NuPISaúde, o núcleo de saúde do SINDPOL-RJ e da COLPOL-RJ

Sindpol RJ Comente 20.02.19 2318 Vizualizações Imprimir Enviar

Assim como a palestra ministrada em janeiro, por membros dos Alcoólicos Anônimos, a palestra de fevereiro do NuPISaúde, ministrada por membros dos Narcóticos Anônimos, também foi marcada pela emoção, entrega e fortes relatos. Com o tema “Problemas com Drogas? Podemos ajudar!”, a palestra aconteceu na manhã desta terça-feira, 19/02, na sede cultural da COLPOL-RJ, no Centro.
Quatro integrantes do N.A abriram o coração e contaram suas histórias de dor e superação. Como o anonimato é uma regra imprescindível do NA, assim como também do A.A, suas identidades foram preservadas: não tiramos fotos de seus rostos e nem os filmamos. Também por isso, usamos apenas a inicial de seus nomes. Afinal, a causa é mais importante do que suas identidades.
H, o primeiro a falar, era o mais novo deles. Aos 20 anos, H se encontra há 1 ano, 1 mês e 1 dia sem o uso de drogas. Uma vitória para quem ainda muito jovem se tornou dependente químico. Em um depoimento forte e bastante sincero, ele contou que se envolveu com as drogas por curiosidade. Segundo ele, uma inquietação perante à vida o levou a isso: “Eu me sentia à parte de todos os grupos. Não me encontrava em lugar nenhum. Parecia que estava sempre sem canto. E aí, por curiosidade, comecei a usar. No início, pareceu maravilhoso. Fui usando mais e mais e quando me dei conta, estava sem controle. Perdi tudo. Perdi principalmente meu autocontrole. As drogas passaram a mandar em mim. Aquilo virou um sofrimento e eu só pensava em parar. Queria, mas não conseguia. Até que cheguei ao NA. Lá, tudo mudou. Estou em processo. Cada dia é um dia. Só por hoje. Hoje e todo dia.”
Um a um, todos foram falando, dando seus depoimentos e falando sobre como são gratos ao NA por tudo que encontraram/vivenciaram lá. Perguntados o que havia de diferente no NA, eles responderam: “Aqui, a gente encontra companheirismo e gente que fala com propriedade sobre o que estamos passando, vivendo. Acho que só um adicto para entender outro adicto. E isso faz toda a diferença. Além disso, gratidão. Gratidão por tudo que o NA representa pra gente”, disse D, um dos integrantes do NA.
Antes da fala de cada um deles, Fábio Neira, presidente da COLPOL-RJ havia dado as boas vindas a todos os presentes e passou a fala para a psicóloga Natalia Troise, coordenadora do Núcleo de Pesquisa e Intervenção em Saúde do Policial Civil (NuPISaúde), que então abriu a discussão e a palestra sobre o tema.
Para quem precisar/quiser mais informações sobre os Narcóticos Anônimos, acesse o site https://www.na.org.br/
Lá você encontra informações gerais e também os números de telefone onde o NA funciona no Brasil. Ele está presente em todo o território nacional.

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