Sindicato cobra novos concursos da Polícia Civil-RJ
O chefe da Polícia Civil-RJ, delegado Rivaldo Barbosa, convocou representantes sindicais para debater temas de sua gestão, como novos concursos.
Na próxima sexta-feira, 16, novos concursos Polícia Civil-RJ e a chamada de aprovados estarão em pauta durante reunião do novo chefe da corporação, delegado Rivaldo Barbosa, com o Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro (Sindpol) e Coligação dos Policiais Civis (Colpol). O encontro visa debater assuntos que serão levados em consideração na nova gestão.
De acordo com nota publicada no site do Sindpol-RJ, o déficit de policiais civis e a demanda por um cronograma urgente de concurso serão discutidos durante a reunião. A Lei Estadual 699/83 prevê um efetivo de 23 mil agentes. Contudo, a corporação conta, atualmente, com 8 mil policiais em todo estado, o que representa carência de 15 mil servidores.
A necessidade de nomeação imediata de 96 papiloscopistas também será abordada no encontro. Além da convocação para matrícula na Academia de Polícia de 248 oficiais de cartório e outros 220 papiloscopistas.
Interventor federal tem a intenção de convocar 4 mil aprovados
O interventor federal na Segurança Pública do Rio de Janeiro, general Braga Netto, já revelou que tem a intenção de convocar 4 mil aprovados nos concursos da Polícia Militar e Polícia Civil fluminenses. Para isso, entretanto, será preciso que haja orçamento viável para pagar os salários dos novos servidores.
No concurso Polícia Civil-RJ 564 papiloscopistas e oficiais aguardam ser chamados. No caso de 96 papiloscopistas, falta apenas a nomeação por parte da Casa Civil, pois já fizeram o concurso de formação. Esta chamada, inclusive, já foi o motivo de recomendação do Ministério Público do Rio.
A boa notícia é que o aumento do efetivo em órgãos de Segurança Pública será prioridade na gestão do interventor federal. A informação foi dada pelo chefe de Gabinete da Intervenção, Mauro Sinott, em entrevista coletiva realizada no dia 27 de fevereiro.
“Com a instalação do gabinete, vamos discutir com os órgãos de Segurança Pública exatamente por área funcional o que representa um gargalo. Por exemplo, a questão de efetivo. Recomposição de efetivo é o gargalo que, ato contínuo, vai me representar uma melhoria do policiamento ostensivo”, informou Sinott.
Fonte: Folha Dirigida