Sindpol ajuiza mandado de segurança no Tribunal de Justiça
21/10/11 – por Renata Leite do extra.globo
RIO – O Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro (Sindpol) está, nesta sexta-feira, ajuizando um mandado de segurança no Tribunal de Justiça para pedir carros em melhores condições de uso para a corporação e treinamento específico para policiais que conduzem os veículos. A ação, que é parte do Movimento Cumpra-se a Lei, estava prevista para acontecer desde a semana passada.
RIO – O Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro (Sindpol) está, nesta sexta-feira, ajuizando um mandado de segurança no Tribunal de Justiça para pedir carros em melhores condições de uso para a corporação e treinamento específico para policiais que conduzem os veículos. A ação, que é parte do Movimento Cumpra-se a Lei, estava prevista para acontecer desde a semana passada.
A assessoria de imprensa da Polícia Civil disse que não comenta nenhuma ação do sindicato.
O presidente do Sindpol, Carlos Gadelha, afirmou que atuação da polícia na Megaoperação do Detran é contraditória, já que a própria corporação utiliza carros com graves problemas e sem vistoria, além dos policiais não terem o treinamento previsto no Código Brasileiro de Trânsito para conduzirem carros de emergência.
– Essa situação coloca em risco os policiais e a própria população. Uma viatura pode atropelar um pedestre por causa de uma falha no freio, por exemplo. Ao dirigirem veículos com giroscópio, os policiais são autorizados a trafegar na contramão, subir em calçadas, avançar sinais, ou seja, fazer tudo que não é permitido em outros casos. Para isso, é fundamental contar com treinamentos específicos, pelos quais os policiais não passaram – denunciou Gadelha.
Na quinta-feira, ao saber da megaoperação do Detran, o presidente do sindicato foi à Corregedoria da Polícia Civil e protocolou um documento pedindo fiscalização.
– Policiais nos procuraram dizendo que estavam sendo chamados para dirigir as viaturas, mesmo sem habilitação específica para isso. A Corregedoria prevaricou ao não tomar qualquer atitude – afirmou.
FONTE: extra.globo.com
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