SINDPOL-RJ e COLPOL-RJ na luta unificada com o MUSPE, em defesa dos direitos violados dos servidores públicos estaduais!
Servidores estaduais protestam pelo pagamento de salários em manifestação do Centro até Benfica
Com faixas e cartazes, os manifestantes pedem o pagamento dos salários atrasados e o 13º salário de 2016. A primeira parcela do 13º salário de 2017 também não foi paga.
Servidores estaduais protestaram contra os atrasos nos salários na manhã deste sábado (2), no Rio de Janeiro. Eles pedem o pagamento dos atrasados e o 13º salário de 2016. A primeira parcela do 13º de 2017 também não foi paga. A manifestação começou no Centro da capital fluminense e foi até Benfica, na Zona Norte.
O grupo de servidores protestou em frente à Cadeia Pública José Frederico Marques, onde estão os presos da Operação Lava Jato. Entre eles, o empresário Jacob Barata Filho e o ex-presidente da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio (Fetranspor) Lélis Teixeira.
Os dois são suspeitos de envolvimento em um esquema de corrupção no setor de transportes do RJ que teria movimentado R$ 260 milhões em propina.
No mês passado, Jacob Barata Filho e de Lélis Teixeira foram presos na Operação Cadeia Velha, que apura os crimes de corrupção, associação criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Nesta mesma operação foram presos o presidente da Alerj, Jorge Picciani (PMDB), e o filho dele, o empresário Felipe Picciani.
Nesta sexta, Barata Filho e Lélis tiveram habeas corpus concedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes pela terceira vez. Eles podem sair do local a qualquer momento.
Protesto
A manifestação dos servidores começou em frente ao Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into). O grupo saiu em caminhada até a Cadeia Pública José Frederico Marques.
Com faixas e cartazes, e citando os presos que estão detidos no local, como o presidente da Alerj Jorge Picciani e o ex-governador Sérgio Cabral, eles também protestavam contra a corrupção.
A manifestação foi convocada pelo Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais, o Muspe.
Agnaldo Timóteo hostilizado
O cantor Agnaldo Timóteo, que foi até a unidade prisional visitar o presidente nacional do PR e ex-ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, que também está preso no local, chegou a ser hostilizado por manifestantes.
“Só tem rato aí dentro!”, gritava um manifestante.
Antônio Carlos Rodrigues é suspeito dos crimes de corrupção, extorsão, participação em organização criminosa e falsidade ideológica. Os crimes são apurados na mesma investigação que resultou na prisão do ex-governadores Anthony Garotinho e Rosinha Garotinho, ambos do mesmo partido.
Garotinho está preso em Bangu 8 desde que afirmou ter sido agredidona cadeia de Benfica. Rosinha foi solta por decisão do TRE.
Fonte: G1