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COBRAPOL E ENTIDADES DE TODO PAÍS PROMOVEM ATO EXIGINDO IMEDIATA READMISSÃO DE POLICIAL CIVIL EM PERNAMBUCO

Sindpol RJ Comente 20.01.21 1181 Vizualizações Imprimir Enviar


Nesta segunda, 18 de janeiro, o Presidente do SINDPOL-RJ, Fábio Neira esteve em Pernambuco, atendendo à convocação da COBRAPOL para ato em apoio ao policial civil pernambucano, Aureo Cisneiros, ex-presidente do SINPOL daquele Estado, o qual foi demitido por sua atuação sindical em defesa da categoria policial.

Estiveram reunidos policiais civis de diferentes estados da federação em ato de repúdio à violação do direito constitucional de representação sindical, visando demonstrar ao governador daquela unidade federativa e aos demais que tentarem que não vão nos calar.

A categoria policial acordou, está unida, vigilante e atuante, pronta para ir onde um policial for atacado, seja física, profissional ou moralmente. Citou o presidente do SINDPOL-RJ, Fabio Neira

Na oportunidade, o presidente ressaltou os ataques que os policiais fluminenses vêm sofrendo diante de absurdas decisões judiciais e atuações de órgãos como Defensoria Pública, partidos políticos e mais recentemente, do Ministério Público Estadual, no caso do ajuizamento de Ação Civil Pública contra policiais que estavam cumprindo determinação judicial.

Queremos informar que ingressamos na qualidade de interessados (amicus curiae) no processo e colocamos o jurídico das entidades à disposição dos colegas.

Estamos estudando outras medidas judiciais contra tais interferências irresponsáveis no trabalho constitucional da polícia, o que promove a balburdia e avanço acelerado do crime em nosso estado, a insegurança e a obstrução da justiça.

Diante disso, sugerimos ao Ministério Público para que ele passe a acompanhar pessoalmente e presencialmente as diligências policiais, em especial as missões ocorridas dentro de comunidades, na sua condição precípua de fiscal da lei.

Fazemos ainda um convite aos promotores da Tutela Coletiva para que visitem e fiscalizem as condições de trabalho das delegacias (piores que muitas carceragens), verifiquem a existência de Equipamento de Proteção Individual policial e contra o COVID-19 disponível para todos os policiais (com coletes vencidos há mais de 5 anos) e, por fim mas não menos importante, perguntamos se já fizeram uma visita às famílias de qualquer dos colegas mortos. Só para citar os mais recentes: Comissário Jorge Batista Lira e Oficial de Cartório Rodrigo Costa Roboredo, os quais foram executados por assassinos na presença de seus filhos, ainda crianças, a primeira no colo do pai e a outra no carro da família.

Haverá alguma ação contra o Estado pelos danos materiais, físicos e psicológicos que acompanharão essas crianças pelo resto de suas vidas? Infelizmente, acho que já sabemos a resposta. Será que teremos que provocar o Ministério Público Federal mais uma vez para que ouçam nossa voz?

Para ler as matérias sobre os coletes citada no vídeo acima, clique no link abaixo:

https://extra.globo.com/casos-de-policia/policia-civil-do-rio-compra-dois-mil-novos-coletes-ao-custo-de-196-milhoes-24843030.html

https://oglobo.globo.com/rio/policia-civil-do-rio-troca-coletes-de-25-do-efetivo-custo-de-196-milhoes-24843349

Com alguns coletes vencidos há pelo menos cinco anos, policiais civis e o Sindicado dos Policiais Civis do Rio (SindPol) já vinham requisitando a troca deles há algum tempo. Uma ação judicial contra a Secretaria estadual de Polícia Civil, para que ela atualizasse todo o equipamento de proteção, corre na Justiça do Rio.

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