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Operação Cumpra-se a Lei no interior do Estado

Sindpol RJ Comente 29.11.11 1465 Vizualizações Imprimir Enviar

SINDPOL RJ atua no Norte e Noroeste do Rio de Janeiro


O fim do acúmulo de funções é o foco da operação “Cumpra-se a Lei” deflagrada desde setembro por policiais civis no estado do Rio. Mas ela não visa combater nenhum crime e sim resgatar a alta estima dos policiais e reivindicar aumento salarial e melhores condições de trabalho. A proposta é de cada um cumprir o seu devido papel, para que assim a secretaria de Segurança do Estado possa se sensibilizar e então convocar o sindicato para uma conversa. 
O diretor jurídico do sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro (Sindpol), Francisco Chao esteve em Cam- pos e se reuniu com dezenas de policiais civis de municípios das regiões Norte e Noroeste do Estado. A proposta foi apresentar dados e razões da operação.

Chao destaca que para o Estado do Rio de Janeiro ter um funcionamento pleno das atividades de competência da Polícia Civil, seriam necessários 22.700 mil policiais, sendo que a realidade é bem aquém, já que o estado tem 9300. Em Campos o quantitativo — das 134ª e 146ª Delegacias de Polícias — está resumido a menos de 100 policiais, sendo três policiais por plantão, que são obrigados a realizar serviços distintos como dirigir viaturas, registrar a ocorrência e investigar, o que segundo ele é humanamente impossível.

— O que ocorre em Campos vem acontecendo em todo o Estado do Rio de Janeiro. Os que entram não querem ficar e os que estão há muitos anos estão se aposentando, portanto o quadro é defasado e humanamente impossível realizar um trabalho de qualidade, que satisfaça a população. A nossa luta é melhorar o salário, que também é baixo em relação aos outros estados e para conseguir qualidade no trabalho. A campanha “Cumpra-se a Lei já é de conhecimento do governador Sérgio Cabral, que está inclusive muito preocupado, mas delegou ao secretário de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), Sérgio Ruy Barbosa, a tarefa de negociar com o Sindpol-RJ, buscando equalizar a questão, que é delicada, pois o atendimento ao nosso pleito demanda impacto orçamentário — informou Chao.

Na reunião realizada em Campos, o jurídico do Sindpol, Francisco Chao, que conseguiu reunir no mesmo espaço policiais não só do município, mas trambém São Fidelis, São Francisco, Laje de Muriaé, Natividade. Durante o encontro, muitos se manifestaram revoltados com a falta de comprometimento do governo .

O policial Nilton Gomes San- tos, 55 anos, tem 27 deles de polícia, e está lotado na DP de Italva. Ele relata que com o nú-mero de pessoal reduzido é obri- gado a realizar funções de três policiais. “Muitas vezes deixamos de dedicar mais profundamente as investigações por falta de tempo. Enquanto poderíamos elucidar crimes estamos registrando, o que vira uma bo- la de neve. Além disso, existe o baixo salário que é 60% a menos de que um delegado, por exemplo. Por tudo isso é que não podemos mais ficar calados”, disse.

FONTE: Folha da Manhã (Campos/RJ)

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