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Sindpol/RJ participa de marcha da ONG Rio de Paz

Sindpol RJ Comente 31.07.11 1574 Vizualizações Imprimir Enviar

Marcha da Impunidade reuniu mais de 800 no Rio

31/07/11
Realizada na tarde deste domingo pela ONG Rio de Paz, a Marcha da Impunidade reúniu entre 600 e 800 pessoas, segundo a organização. Vestidos de preto e com rosas vermelhas em punho, os manifestantes saíram do posto 6, em Copacabana, e se dirigiram ao Leme. Na linha de frente da passeata, uma faixa fez a denúncia: “92% dos homicidas ficam sem punição”.

A ONG chama a atenção para as mais de 30 mil mortes violentas que aconteceram no Rio de Janeiro entre 2007 e 2011. Os manifestantes fincaram uma cruz de cinco metros de altura na areia da praia do Leme, sob a qual depositaram as rosas.

Participaram do protesto 30 profissionais do Sindicato dos Policiais Civis do Rio de Janeiro. Também estiveram presentes a mãe da engenheira Patrícia Franco, desaparecida em junho de 2008, e o pai da menina Gabriela, assassinada em março de 2003, representando os movimentos “Cadê Patrícia” e “Gabriela sou da paz”, respectivamente.

— Nós demos um grande passo com a criação da Divisão de Homicídios, em 2010. Mas ainda não é o suficiente, pois a evasão da polícia é muito grande. Como vamos ter profissionais qualificados com o atual piso salarial? A polícia deve passar por uma reforma o mais breve possível — diz Carlos Gadelha, presidente do Sindpol. (entrevista publicada no Jornal OGLOBO de 01/08)

A batalha da Rio de Paz por respostas a tantos crimes obscuros continua. Para o presidente da ONG, Antonio Carlos Costa, “os índices de elucidação de autoria de homicídio e punição dos culpados no Estado do Rio de Janeiro são tão baixos, que quem mata o faz sem o mínimo temor da lei. É a tão falada impunidade, uma das causas da maioria das mais de 30 mil mortes violentas entre os anos de 2007 e 2011”.
Fonte: Jornal do Brasil e O Globo
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O Sindpol/RJ busca a aproximação com a sociedade organizada para mostrar a importância da valorização do policial civil no contexto das reivindicações da população carioca relacionada com a segurança pública.

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